Tratamentos para câncer de próstata: tudo sobre a doença

Tratamentos para câncer de próstata: tudo sobre a doença

O câncer de próstata ocorre por conta de células que se multiplicam mais rapidamente do que as normais. Elas possuem a capacidade de invadir os tecidos e se disseminam por órgãos distantes, seja por via linfática (comprometendo os gânglios) ou sanguínea (principalmente os ossos).

Na maioria dos casos, esse tipo de câncer evolui de forma lenta, não chegando a ameaçar a saúde do homem. Em outros, pode crescer de maneira acelerada, causando a metástase (quando o câncer se espalha para outros órgãos), o que pode levar a morte do paciente.

Dados sobre o câncer de próstata

O câncer de próstata é um dos mais comuns entre os homens, perdendo apenas para o de pele. Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que a cada 100 mil pessoas do sexo masculino, 66,12 possuem a doença. De acordo com a entidade, a doença é responsável por matar mais de 14 mil homens por ano no Brasil.

Fatores de risco da doença

Entre os fatores mais comuns no diagnóstico do câncer de próstata se destaca o antecedente familiar. Ou seja, um paciente cujo pai ou o tio tiveram a doença, por exemplo, possui o dobro de chance de adquirir o tumor. Caso a pessoa tiver menos de 65 anos e mais de um parente afetado pela patologia, o risco dela desenvolver o câncer no futuro pode aumentar de 6 a 11 vezes.

Sintomas

O câncer de próstata não apresenta nenhum sintoma em sua fase inicial. Porém, conforme o avanço da doença e o envelhecimento do paciente, podem surgir alguns, como dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina.

Em casos ainda mais graves, podem surgir sintomas causados pela doença que está se espalhando pelo organismo, principalmente para os ossos ou pelo seu crescimento loco-regional, o que causa a obstrução dos rins pela invasão dos ureteres.

Tratamentos para câncer de próstata

Esse tipo de câncer é tratado com cirurgia ou radioterapia, o que dependerá do volume da próstata e da condição de saúde ou idade do paciente, já que ambos possuem as mesmas chances de cura. A diferença entre os dois existe, especialmente, no que diz respeito aos efeitos colaterais/riscos agudos e tardios. Ambos são empregados quando o intuito é curar o paciente.

Já no momento em que a cura não é mais possível, ou quando não é necessária – pacientes idosos e com baixa expectativa de vida portadores de tumores indolentes – a hormonioterapia acaba sendo a solução para o controle da doença. Nos casos mais agressivos e avançados, o tratamento quimioterápico deverá ser empregado.

Em outras situações, participar de estudos que buscam descobrir tratamentos ou medicamentos inovadores é uma opção. Principalmente, para pacientes à procura de formas alternativas de combater o câncer e que já tentaram diversos meios tradicionais, lembrando que as pesquisas clínicas nem sempre são adequadas para todos os públicos.

Por isso, o ideal é que o próprio médico decida pelo melhor tratamento de seus pacientes, seja encaminhando para os estudos ou para uma terapia já consolidada, sempre levando em conta o estágio da doença e as especificidades de cada quadro.

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