Especialista em oncologia alerta sobre o uso consciente de recurso médicos

Oncologista clínico do CEON defende a utilização racional de medicamentos, exames e outras soluções proporcionadas pela medicina

Procedimentos médicos feitos por meio de tratamentos e exames são fundamentais para ajudar na cura e no controle de diversas doenças. Porém, estes recursos devem ser usados de forma consciente, respeitando a qualidade de vida do paciente e evitando desperdícios. Para o Centro de Oncologia do ABC (CEON), essa prática é mais do que necessária no mercado da saúde. Por meio dela, é possível promover atendimentos mais humanizados e que minimizam os impactos à rotina do paciente.

Segundo o Especialista no Tratamento de Câncer do CEON, Dr. Daniel Cubero, alguns procedimentos podem provocar ansiedade, alta expectativa por resultados, efeitos colaterais e, até mesmo, dor. “Não basta saber qual o melhor exame ou tratamento para uma doença. O bom médico deve ter consciência de como estes recursos irão impactar a vida do paciente de forma direta e indireta”, afirma.

Além da preocupação com a saúde e o bem-estar – físico e emocional – dos pacientes, é importante lembrar que alguns recursos geram custos muito altos. Por isso, é importante que medicamentos, exames e procedimentos sejam escolhidos a dedo. Mesmo que, na maioria dos casos, o convênio arque com o valor, em algum momento aquele “recurso mal utilizado” poderá se transformar em um reajuste de mensalidade.

Para Cubero, o fator-chave para definir os recursos corretos é o conhecimento detalhado de cada caso. “O médico deve conhecer todos os aspectos da doença, dos tratamentos e dos exames que irá propor, incluindo efeitos colaterais, custos e procedimentos envolvidos para a sua realização”, explica o doutor. Ele ainda defende que, além de tudo isso, o profissional também deve possuir um “conhecimento humanístico apurado”.

Utilização de recursos médicos no CEON

O Centro de Oncologia do ABC é composto por médicos titulados, atualizados, experientes e com formação humanística. Eles são responsáveis por personalizar cada tratamento, para que todas as recomendações médicas estejam alinhadas com o que existe de melhor na medicina moderna. “Recomendamos os melhores exames e tratamentos, mas apenas quando trarão um impacto direto positivo na vida dos pacientes”, conta Cubero.

A preocupação do CEON com o emprego racional dos recursos médicos está embasada nos guidelines de tratamento internacionais, como os fornecidos pelo National Comprehensive Cancer Network (NCCN), pela American Society of Clinical Oncology (ASCO) e pela European Society for Medical Oncology (ESMO).

Para cada patologia, existe um nível de recomendação de um determinado tratamento ou exame. Essa metodologia é chamada de “Medicina Baseada em Evidências”, uma prática médica abalizada por estudos clínicos e comprovações científicas. Além disso, o Centro também defende a medicina humanística, que leva em consideração o sofrimento do paciente e de seus familiares.