Você sabia que o tabagismo tem influência em mais de 73 mil casos anuais de câncer no Brasil? Fumar não afeta apenas os pulmões, mas também a boca, laringe, faringe, esofâgo, bexiga, dentre outros, já que as substâncias presentes no cigarro são nocivas para vários órgãos e tecidos do nosso corpo.
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Ele também é considerado a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto deste produto, enquanto cerca de 1,2 milhão é o resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo.
Ele contribui para o desenvolvimento dos seguintes tipos de câncer: leucemia mielóide aguda; câncer de bexiga; câncer de pâncreas; câncer de fígado; câncer do colo do útero; câncer de esôfago; câncer de rim e ureter; câncer de laringe (cordas vocais); câncer na cavidade oral (boca); câncer de faringe (pescoço); câncer de estômago; câncer de cólon e reto; câncer de traquéia, brônquios e pulmão.
“O tabagismo está relacionado há uma série de doenças. Ele pode tanto causar o câncer como pode desenvolver uma diversidade de problemas pulmonares que vão prejudicar o paciente”, explica a Dra. Claudia Sette, oncologista e especialista em câncer de pulmão e de cabeça e pescoço do CEON+.
Ela comandará o RESPIRE+, um novo programa do centro que tem o propósito de propiciar qualidade de vida as pessoas e mitigar este grande fator risco a saúde.
“A ideia surgiu há dois anos com a ideia de desenvolver um programa que reduzisse o número de casos de câncer de pulmão que vem aumentando. A ideia é tratar logo no início, antes do paciente desenvolver a doença”, explica a profissional.
O projeto acompanhará pacientes com uma equipe multidisciplinar, pronta para ajudá-los com apoio médico, farmacêutico e psicológico. O RESPIRE+ foi desenvolvido dentro dentro dos melhores padrões internacionais de combate ao fumo.
O objetivo é a redução em 50% do consumo de cigarro até a 4ª semana de tratamento, além da prevenção de doenças respiratórias, cardiovasculares e do câncer. Isso gera um alto custo-benefício ao investir no bem-estar e prevenção, mitigando gastos futuros com doenças relacionadas ao tabaco.
“Na consulta inicial, é importante entendermos o grau de dependência do tabagismo. A partir daí, vamos desenvolver uma estratégia para que este paciente pare de fumar, seja pelo uso de medicamentos que ajudarão neste objetivo como, por exemplo, adesivos de nicotina, ou por outros tipos de tratamento. É importante sabermos o histórico deste paciente de tentativas de parar de fumar para entender e mitigar as barreiras que o impedem de tomar esta atitude”, completa a Dra. Claudia Sette.
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