Doar sangue é uma coisa simples de se fazer e causa um grande impacto positivo na vida de outras pessoas. O sangue pode ser usado para diversos propósitos da medicina, como parte do tratamento de muitas doenças e também como suporte a procedimentos cirúrgicos de emergência. Não é à toa que há muitas dúvidas em relação à doação, principalmente quando falamos dos critérios exigidos para ser um doador.
Infelizmente, nem todas as pessoas estão aptas a doar sangue. Muitas doenças, como hepatite e o diabetes, são impeditivos para quem deseja ser um doador. E quem tem ou já teve câncer, inclusive leucemia, também estará impossibilitado de doar, salvo a algumas exceções bem raras, que dependerão de cada caso.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define que o ato da doação de sangue deve ser seguro, não podendo causar nenhum dano ao doador ou ao receptor. Deste modo, todo doador deve estar em boas condições de saúde no momento da doação. O ato, portanto, pode ser prejudicial ao organismo debilitado de quem tem câncer, já que ao passar por tratamentos quimioterápicos, a sua imunidade fica mais baixa.
Outro motivo para isso, é que a transfusão poderia transmitir as células cancerosas adiante, contaminando outra pessoa. Além disso, os pacientes que estão em tratamento, têm o risco de disseminar as substâncias químicas presentes na terapia utilizada, como na quimioterapia e a radioterapia, podendo prejudicar a segurança do outro.
Como toda regra tem a sua exceção, há dois tipos de câncer que permitem a doação de sangue, quando o tratamento chega ao fim. Os tumores em questão são o carcinoma basocelular e carcinoma de cérvix de colo de útero. Isso acontece porque ambos tumores não se espalham para outras partes do corpo, fazendo com que as células malignas fiquem sempre onde se originaram.
Ainda assim, mesmo não podendo ser um potencial doador, você pode ajudar a salvar vidas incentivando amigos ou familiares capazes de contribuir. Se puder, doe! Se não puder, incentive!