A necessidade de desenvolver tratamentos mais eficientes e que fossem ao mesmo tempo menos agressivos contribuíram para que o tratamento do câncer de mama obtivesse avanços consideráveis nos últimos anos.
Inclusive, as cirurgias se tornaram menos mutilantes, o que era um grande problema para as pacientes, já que isso afetava diretamente a sua autoestima e a sua vaidade.
O tratamento também se tornou cada vez mais personalizado, ou seja, passou a ser definido com base nas condições de saúde das pacientes, assim como das suas características biológicas e do estadiamento da doença.
A principal bandeira do Outubro Rosa diz respeito à prevenção e há um ótimo motivo por trás dessa incansável luta, uma vez que diagnosticado no início, o tratamento do câncer de mama possui mais potencial curativo, enquanto os casos com metástase objetivam prolongar a sobrevida e promover maior qualidade de vida para as pacientes.
Para pacientes que estejam nos Estádios I e II da doença, a conduta habitual consiste em cirurgia conservadora, na qual ocorre a retirada apenas do tumor, ou mastectomia, com a retirada da mama e realização do processo de reconstrução mamária.
Além disso, o tratamento complementar pode ser realizado com radioterapia, e o tratamento sistêmico será pensado a partir do risco de recorrência e das próprias características do tumor.
Já no caso de pacientes em Estádio III, o tratamento sistêmico consiste, na maioria das vezes, em quimioterapia seguida por cirurgia e radioterapia após a resposta adequada.
No Estádio IV, a estratégia deve priorizar o equilíbrio entre a resposta sobre o tumor e o prolongamento da vida da paciente e a melhora na qualidade de vida da mesma, levando em consideração os efeitos colaterais provenientes do tratamento propriamente dito.
Quer ficar por dentro de todas as novidades do CEON ABC durante o Outubro Rosa? Então preencha seus dados abaixo.