O papel social e profissional do farmacêutico como um especialista no cuidado à saúde

O papel social e profissional do farmacêutico como um especialista no cuidado à saúde

A presença do farmacêutico permeia a história da humanidade. A busca por ervas e plantas curativas está presente desde as civilizações mais antigas. Hoje, além de ser capacitado para efetuar exames de análises clínicas, atuar na indústria alimentícia, testar as substâncias e estar diretamente envolvido na criação de novos medicamentos, o papel do farmacêutico passa pelo atendimento e aconselhamento da população. Muitas vezes, são estes profissionais que prestam a primeira orientação sobre os remédios.

Este profissional da saúde é capacitado a orientar os pacientes, principalmente com o intuito de educar e instruir sobre todos os aspectos relacionais ao medicamento. O farmacêutico é uma fonte confiável de conhecimento e aconselhamento, não apenas para pacientes, mas também para outros profissionais de saúde. Ele garante que o medicamento correto seja fornecido ao paciente certo na dose e formulação mais adequadas.

Além disso, trabalha com outros profissionais de saúde para garantir que cada indivíduo receba o tratamento ideal. Como um dos profissionais de saúde mais acessíveis em todo o mundo, usam seu conhecimento para proteger a saúde. Um bom diálogo com o farmacêutico colabora até na motivação do cumprimento do tratamento e pode auxiliar com a orientação sobre os efeitos adversos, validade do produto e posologia.  Cabe a ele, ainda, orientar, por exemplo, a substituição de um remédio pelo seu genérico de forma adequada.

As atividades clínicas do farmacêutico vieram para atender a uma necessidade social. Pacientes estão carentes de informações sobre medicamentos e precisam de um profissional que os acompanhe fora dos ambientes hospitalares. Por isso, a atuação clínica do farmacêutico por meio de consultas, da análise de prescrição e do estabelecimento de um plano de cuidado individual, é essencial para a melhoria da qualidade de vida do paciente.

As atribuições clínicas do farmacêutico visam à promoção, proteção e recuperação da saúde, além da prevenção de doenças e de outros problemas de saúde. Visam proporcionar cuidado ao paciente, família e comunidade, de forma a promover o uso racional de medicamentos e otimizar a farmacoterapia, com propósito de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida do paciente. O farmacêutico tem o dever de contribuir para a geração, difusão e aplicação de novos conhecimentos que promovam a saúde e bem-estar do paciente, da família e da comunidade.

Na Oncologia, o farmacêutico é o instrumento mais importante para a qualidade da terapia farmacológica. Suas atribuições vão além da simples dispensação da prescrição médica, ou ainda da manipulação dos medicamentos antineoplásicos em si. Sua atuação é importante em várias etapas da terapia antineoplásica: seleção e padronização de medicamentos e materiais, auditorias internas, informação sobre medicamentos, manipulação dos medicamentos antineoplásicos, farmacovigilância, educação continuada e participação nas comissões institucionais.

O processo de cuidado acontece quando o farmacêutico faz uma avaliação inicial do paciente, elabora um plano de orientações e avalia os resultados clínicos em curto, médio e longo prazo.
Durante os atendimentos, o farmacêutico identifica as possíveis causas que impactam negativamente o tratamento do paciente, por exemplo: alto custo do produto, interpretação inadequada por parte do paciente, orientações incorretas advindas de outros indivíduos, crença de que não precisa do medicamento, dentre outras. Por meio deste acompanhamento farmacoterapêutico, é possível melhorar a adesão medicamentosa, resolver transtornos clínicos menores e identificar problemas relacionados à medicamentos.

Se lembre do farmacêutico como o profissional que, ano após ano, supera inúmeros desafios, mas que não perde, nunca, a sua capacidade de cuidar do próximo e de servir à comunidade, sempre em busca do bem-estar coletivo.

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