Com a chegada do verão, muitas pessoas aproveitam o sol e o clima quente para atividades ao ar livre, seja na praia, piscina ou em passeios no campo. No entanto, esse período de maior exposição solar também exige atenção redobrada com a saúde da pele, já que a radiação ultravioleta (UV) é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o tipo de câncer mais comum no Brasil, correspondendo a cerca de 30% dos casos da doença no país. Portanto, adotar medidas preventivas é essencial para minimizar os riscos.
Tipos de câncer de pele
O câncer de pele pode ser classificado em dois tipos principais: melanoma e não melanoma. O câncer de pele não melanoma, apesar de ser o mais comum, costuma ter altas taxas de cura se diagnosticado precocemente. Ele se apresenta como lesões ou feridas que não cicatrizam, manchas avermelhadas ou nódulos. Já o melanoma é menos comum, porém mais agressivo, pois tem maior chance de provocar metástase (disseminação para outros órgãos). Esse tipo de câncer geralmente aparece como pintas ou sinais escuros irregulares e é mais perigoso quando não tratado a tempo.
Principais fatores de risco
A exposição excessiva à radiação solar é o fator de risco mais significativo para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, histórico de queimaduras solares ou histórico familiar da doença também estão mais propensas a desenvolvê-la. O uso de câmaras de bronzeamento artificial também aumenta as chances de câncer de pele, uma vez que emitem altos níveis de radiação UV.
Dicas de prevenção
Felizmente, medidas simples e eficazes podem reduzir consideravelmente o risco de desenvolver câncer de pele, especialmente durante os meses de verão, quando os índices de radiação UV são mais altos.
Use protetor solar diariamente
Aplique protetor solar com fator de proteção (FPS) de, no mínimo, 30, mesmo em dias nublados. Reaplique o produto a cada duas horas ou após nadar ou suar.
Evite exposição solar nos horários de pico
A radiação UV é mais intensa entre 10h e 16h. Procure se abrigar à sombra ou usar roupas protetoras, como chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV e roupas de tecidos leves que cubram braços e pernas.
Prefira locais cobertos: Sempre que possível, busque sombra ao caminhar ao ar livre ou participar de atividades externas. O uso de barracas e guarda-sóis também é recomendado.
Evite câmaras de bronzeamento artificial
Além de não serem seguras, os dispositivos de bronzeamento artificial são tão prejudiciais quanto a exposição solar prolongada.
Realize autoexames regulares
Observe sua pele regularmente e fique atento ao aparecimento de manchas, pintas ou lesões que mudam de cor, forma ou tamanho. Quanto mais cedo o câncer de pele é detectado, maiores são as chances de tratamento eficaz.
Cuidados especiais para crianças
As crianças são particularmente vulneráveis aos efeitos nocivos do sol, e queimaduras solares durante a infância podem aumentar o risco de desenvolver câncer de pele na vida adulta. Por isso, é fundamental aplicar protetor solar infantil com FPS adequado e manter as crianças protegidas com chapéus e roupas apropriadas.
A importância da consulta dermatológica
Além de tomar todas essas precauções, é essencial visitar o dermatologista regularmente, principalmente se você tiver fatores de risco. O profissional pode identificar sinais precoces de câncer de pele e orientar sobre cuidados adequados para sua rotina. No verão, quando a exposição solar é mais intensa, essa prevenção é ainda mais importante.
Proteger a pele contra os danos do sol é um passo essencial para evitar o câncer de pele e garantir uma vida saudável. Com cuidados adequados, é possível aproveitar o verão sem colocar a saúde em risco.
Gostou do conteúdo? Não deixe de acompanhar o CEPHO em todas as redes sociais: Instagram, Facebook e LinkedIn.
É profissional de saúde? Acesse nossa área exclusiva e cadastre-se em nossa newsletter!