Tipos de tratamentos oncológicos

#TiposDeTratamentoOncológicos

Episódio 4 – Imunoterapia

No quarto episódio da nossa série Os Diferentes Tipos de Tratamento Oncológicos, falaremos sobre a imunoterapia, que é um tratamento que objetiva potencializar o sistema imunológico da pessoa para combater o câncer de forma mais efetiva.

Ao decorrer da história, esta forma de tratamento foi obtendo um papel importante para alguns tipos de câncer e diversas pesquisas estão sendo realizadas mundialmente para que ocorra o desenvolvimento dos tratamentos imunoterápicos.

Podendo incluir diferentes formas de ação, a imunoterapia pode estimular o sistema imunológico do organismo de uma maneira geral ou agir especificamente nas células cancerígenas.

Podendo ser utilizada de maneira isolada ou em conjunto com outros tipos de tratamento, como é o caso da quimioterapia tradicional ou demais terapias, a imunoterapia tem demonstrado maior eficiência contra alguns tipos de câncer específicos como, por exemplo, o câncer de pulmão e renal, além do melanoma.

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Episódio 3 – Hormonioterapia

No terceiro episódio da nossa série falaremos sobre a hormonioterapia, que é um tratamento utilizado principalmente nos cânceres de mama e próstata com o intuito de bloquear os efeitos dos hormônios femininos e masculino no crescimento e recorrência do tumor.

Podendo ser utilizada com a finalidade de curar o paciente ou evitar o avanço da doença, a hormonioterapia depende de uma série de aspectos para a sua indicação como, por exemplo, a idade do paciente, os riscos de efeitos colaterais e questões relacionadas ao próprio tumor.

Além disso, a hormonioterapia pode ser utilizada para completar o benefício de outro tratamento, seja uma cirurgia oncológica ou radioterapia, com o intuito de alcançar melhores resultados.

Em relação ao câncer de mama, a hormonioterapia costuma ser mais efetiva em pacientes que se encontram no pós-menopausa devido à tendência das pacientes apresentarem tumores com elevadas concentrações hormonais na superfície das células, mas nada impede também que este tratamento seja realizado em mulheres que estão na pré-menopausa.

Apesar da efetividade do tratamento, é possível que a pessoa manifeste alguns efeitos colaterais. Portanto, mais do que nunca, é fundamental que a equipe médica responsável pelo caso elabore estratégias e avalie se é viável a utilização da hormonioterapia, pois há uma série de medicamentos e hábitos que podem contribuir para amenizá-los.

A radioterapia é um tipo de tratamento oncológico que utiliza radiação ionizante para destruir as células malignas. Pode ser usado em vários tipos de neoplasias, em combinação com quimioterapia ou hormonioterapia, antes ou após a cirurgia.

Dentre as principais diferenças existentes entre este tratamento em relação à quimioterapia, considerado um dos tratamentos mais tradicionais e conhecidos para o câncer, está o fato da radioterapia ser localizada, ou seja, direcionada para um ponto específico.

Além disso, este tratamento apresenta algumas modalidades, sendo elas:

• Neoadjuvante: objetiva a redução do volume do tumor para facilitar a cirurgia e torná-la menos agressiva;
• Adjuvante: quando é utilizada em associação com a quimioterapia ou cirurgia;
• Curativa: quando é entendida como o principal tratamento contra o câncer ou está em associação com a quimioterapia.
• Paliativa: quando é visada a melhora na qualidade de vida do paciente com a diminuição dos sintomas apresentados pelo mesmo.

A radioterapia pode ser adotada em diferentes casos, sendo necessário que a equipe responsável pelo caso analise a sua efetividade ou não diante de um quadro específico.

#TiposDeTratamentosOncológicos

O Centro de Oncologia – CEON+ iniciará uma nova série denominada #TiposDeTratamentosOncológicos na qual buscaremos trazer informações pertinentes sobre os diferentes tipos de tratamentos possíveis no segmento da oncologia.

Episódio 1 – Quimioterapia

Um dos tratamentos mais conhecidos é a quimioterapia, que se caracteriza como um processo que utiliza medicamentos para destruir as células que formam um tumor e impedir que elas se espalhem pelo corpo.

Este processo pode ser realizado através de via oral, intravenosa, intramuscular, subcutânea, intracraneal e tópico com a supervisão de um enfermeiro especializado ou técnico de enfermagem.

A depender da forma de administração escolhida para o caso, a mesma pode ser realizada em casa e, além disso, trata-se de um procedimento que não causa dor ao paciente, portanto quaisquer sensações de desconforto devem ser avisadas imediatamente à equipe.

Em relação à duração do tratamento, trata-se de um aspecto que varia a depender do caso e cuja recomendação é realizada pela equipe que o está conduzindo, sendo fundamental que não o suspenda sem o aval médico.