No último Sábado, dia 16 de setembro, faleceu o apresentador e jornalista Marcelo Rezende, da Rede Record. Ele morreu devido a um câncer de pâncreas que se espalhou para o fígado.
Durante o decorrer da doença, muito se falou sobre sua desistência do tratamento por quimioterapia. Na reta final, Marcelo estava entregue exclusivamente à fé, abrindo mão dos tratamentos tradicionais. No entanto, por mais que a fé seja essencial para qualquer paciente com câncer, a manutenção do acompanhamento médico e dos tratamentos tradicionais continua sendo de extrema importância.
TRATAMENTO FORTE E ALTERNATIVAS
A quimioterapia é algo bastante agressivo e debilitante, com um intervalo de 3 semanas para cada ciclo de tratamento. Após uma sessão, no entanto, o jornalista interrompeu o processo e procurou terapias alternativas.
Divulgada pelo cardiologista, nutricionista e autor Lair Ribeiro, Marcelo Rezende começou a seguir a dieta cetogênica, totalmente sem carboidratos. Segundo Lair, as células cancerígenas se alimentam de açúcar apenas, e, ao cortar a substância, essas células morreriam.
A GRAVIDADE DA DOENÇA E POR QUE NÃO DESISTIR
Interromper o tratamento quimioterápico faz com que a doença avance mais rapidamente. Por isso, não é indicado desistir após seu início. Mesmo que seguisse firme com a terapia tradicional, Marcelo enfrentaria uma batalha difícil contra o câncer.
No caso do câncer de pâncreas, o diagnóstico precoce muitas vezes não acontece, devido à falta de sintomas expressivos nas fases iniciais da doença. Por ocorrer em um órgão de difícil localização, é possível realizar sua confirmação por exames de sangue e imagem, mas apenas uma biópsia poderá determinar a gravidade do tumor.
Alguns sintomas de câncer de pâncreas podem se caracterizar pela icterícia (coloração amarelada na pele e nos olhos), dores nas costas e abdômen, emagrecimento repentino e diabetes, que pode surgir sem prévio aviso. O hábito do fumo, consumo excessivo de álcool e má alimentação são fatores de risco para o surgimento da doença.
De acordo com o Dr. Daniel Cubero, Diretor Clínico do Centro de Oncologia do ABC (CEONABC) e Professor Assistente da Disciplina de Oncologia e Hematologia da Faculdade de Medicina do ABC, ao não receberem as substâncias da quimio, as células voltam a se replicar rapidamente, indo para outros órgãos que ainda não estavam acometidos.
O CEONABC é referência no tratamento contra o câncer. Possui instalações modernas e bem equipadas em suas unidades, além de profissionais altamente capacitados para atender e tratar de forma humanizada todos os seus pacientes.
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