Câncer de mama: tudo o que você precisa saber

O mês de abril é focado para falar sobre a saúde feminina. A prevenção contra o câncer de mama não deve ser colocada em pauta apenas no Outubro Rosa e sim diariamente.

Conversamos com a Dra. Andrea Cubero, mastologista do Centro de Oncologia do ABC, a respeito das medidas, cuidados, mitos e verdades sobre o câncer de mama.

O PAPEL DO AUTOEXAME

Em relação ao autoexame e como ele pode ajudar a prevenir a doença, a Dra. Andrea comenta que a melhor nomenclatura seria o “autoconhecimento”. Conhecer suas mamas, realizando o autoexame (observando-se no espelho e se tocando) ajuda a detectar alguma possível alteração. Desta forma, a mulher fica mais alerta e pode procurar ajuda de um profissional.

A Dra. Andrea ainda afirma que é muito importante salientar que o “autoexame” não substitui o exame de mamografia, que deve ser realizado anualmente após os 40 anos na população em geral.

mamografia se diferencia do autoexame, pois detecta lesões antes que elas demonstrem sinais clínicos, tais como os nódulos palpáveis, retração da pele, saída de secreção pelo bico da mama, entre outros. O exame detecta lesões muito pequenas e sutis, tais como as microcalcificações, enquanto o autoexame detecta lesões maiores a ponto de se tornarem visíveis, e, portanto, que já estão crescendo há algum tempo. Desta forma ele nunca deve substituir a mamografia e o exame clínico realizado por um profissional treinado.

PERIODICIDADE

 A Dra. Andrea afirma que a mamografia de base (que servirá de referência no futuro) deve ser feita, para a população em geral, entre 35 e 40 anos. E a partir dos 40 anos realizar um exame anualmente. Nas pacientes consideradas de alto risco, como por exemplo, que tiveram mãe ou irmãs com câncer de mama, devemos individualizar o seu rastreamento. É importante que seja orientada por um mastologista.

AVANÇOS

Nos últimos anos aprendemos que existem vários subtipos de tumores de mama e que eles se comportam de maneiras diferentes. Alguns mais agressivos, outros mais indolentes, com crescimento lento e baixo potencial de disseminação. Essa individualização dos tumores leva ao tratamento cada vez mais personalizado em toda a esfera multidisciplinar.

Tudo sobre o Câncer Feminino (Trilha de Conteúdo)

NÃO APENAS ELAS

A Dra. Andrea Cubero comenta que os homens também devem ficar atentos para alguma eventual alteração que venha a ter nas mamas. Por ser muito raro no sexo masculino (um homem para cada 100 mulheres) não há necessidade realizar exames de rastreamento.

  • A importância da mamografia no combate do câncer de mama

Segundo dados disponibilizados pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama é o mais frequente, e também a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no Brasil.

Quando detectado de forma precoce, as chances de cura aumentam consideravelmente, e a mamografia é a melhor forma de descobrir o câncer de mama, antes mesmo que possa ser detectado por um exame clínico.

  • O surgimento do autoexame

Na década de 50 nos Estados Unidos, o autoexame surgiu como uma estratégia para tentar reduzir os índices de tumores de mama em fases avançadas. Por volta do final dos anos 1990, no entanto, diversas pesquisas mostraram que o autoexame sozinho não seria suficiente para reduzir a mortalidade pelo câncer de mama. A razão disso é que, em um autoexame, as mulheres dificilmente seriam capazes de detectar nódulos realmente iniciais, ou seja, menores do que 1 centímetro.

A partir de então, muitos países começaram a adotar a estratégias do “Breast Awareness”, que significa estar em alerta para a saúde das mamas. Mais ou menos nesse mesmo período (anos 90), surge a campanha do Outubro Rosa, visando promover a conscientização da importância de se detectar a doença de forma precoce e, principalmente, da realização periódica da mamografia.

Dados do SUS (Sistema Único de Saúde) afirmam que entre os anos de 2010 e 2016, o número de mamografias cresceu 37%, passando de 1,6 para 2,2 milhões no período analisado. Na faixa etária de maior necessidade (entre os 50 e 69 anos), esses números foram ainda mais expressivos, subindo de 854 mil para 1,4 milhões de exames realizados.

É importante ressaltar que a faixa etária dos 50 aos 69 anos é definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como público prioritário para a realização de exames preventivos. A orientação tem o endosso do Ministério da Saúde, baseada em estudos que comprovam maior eficácia do exame de mamografia nesta faixa de idade, onde ocorrem a maioria dos casos agressivos de câncer de mama.

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A importância do Urologista na vida dos homens

O urologista é conhecido por ser o médico responsável pela saúde do homem, mas você sabia que ele é muito mais do que isso? O CEONABC já comentou sobre como a mamografia é fundamental para prevenir o câncer de mama. Hoje abordaremos a importância de outra área na saúde de todas as pessoas.

O Urologista é o encarregado de cuidar de todo o aparelho urinário, atendendo também mulheres e crianças. As mulheres costumam ter uma incidência bem superior aos homens quando nos referimos à infecção urinária e cistite. A enurese noturna, popularmente conhecida como “xixi na cama”, que é considerada uma patologia, atinge as crianças. Outras condições como a fimose, tumor de Wilms e criptorquidia (a falta de um dos testículos) são da alçada do Urologista.

Mas, sem dúvida, os homens são os que mais precisam desse especialista. Doenças como câncer de próstata (bem como sua hiperplasia benigna); câncer no pênis e testículos; tumores renais, de vesícula e bexiga; disfunção erétil; ejaculação precoce; DST’s em geral e outras estão na alcunha do médico urologista. Compete a ele também ajudar o homem a compreender suas fisiologias. Dessa forma ele tira inseguranças e aliviar preocupações que muitas vezes estão apenas no campo psicológico.

 

UROLOGISTA SEM TABUS

 

É fato que ainda existe uma certa resistência do homem em ir ao urologista. Dados do Ministério da Saúde mostram que para cada oito consultas ginecológicas acontece apenas uma urológica. A tendência de consultar o médico apenas quando nos sentimos mal ou identificamos algum sintoma estranho deve ser abandonada. A prevenção é sempre o melhor remédio.

Na faixa dos 15 a 35 anos, a maior preocupação é com o câncer de testículo e as doenças sexualmente transmissíveis. Isso ocorre devido à maior atividade sexual nessa fase da vida. Após os 40 anos o foco são os problemas relacionados à próstata.

O maior alvo de preconceitos é o exame de toque retal. Porém ele é indolor e com a duração máxima de 10 segundos. Avaliando tamanho e consistência da próstata, é imprescindível para investigar se há nódulos ou áreas suspeitas de câncer. Deve ser feito a partir dos 40 anos de idade, faixa etária na qual o câncer tem sua maior incidência na vida masculina.

DESMISTIFICANDO OS EXAMES

O exame de toque deve ser associado a outros exames laboratoriais, como o hemograma, glicemia, creatinina, PSA total e parcial e exames de imagem. Juntos, a eficiência no combate de doenças é muito mais efetivo.

O Novembro Azul mais uma vez serviu para conscientizar e abrir os olhos da população masculina para os cuidados em relação ao câncer de próstata. O Centro de Oncologia do ABC apoia os movimentos e campanhas que tenham a saúde como meta e é referência no tratamento oncológico. Estamos prontos para atendê-lo e tratá-lo de forma humanizada e com profissionais da mais ata qualificação.

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A importância da mamografia para a prevenção do câncer de mama

Segundo dados disponibilizados pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama é o mais frequente, e também a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no Brasil.

Quando detectado de forma precoce, as chances de cura aumentam consideravelmente, e a mamografia é a melhor forma de descobrir o câncer de mama, antes mesmo que possa ser detectado por um exame clínico.

Na década de 50 nos Estados Unidos, o autoexame surgiu como uma estratégia para tentar reduzir os índices de tumores de mama em fases avançadas. Por volta do final dos anos 1990, no entanto, diversas pesquisas mostraram que o autoexame sozinho não seria suficiente para reduzir a mortalidade pelo câncer de mama. A razão disso é que, em um autoexame, as mulheres dificilmente seriam capazes de detectar nódulos realmente iniciais, ou seja, menores do que 1 centímetro.

 A partir de então, muitos países começaram a adotar a estratégias do “Breast Awareness”, que significa estar em alerta para a saúde das mamas. Mais ou menos nesse mesmo período (anos 90), surge a campanha do Outubro Rosa, visando promover a conscientização da importância de se detectar a doença de forma precoce e, principalmente, da realização periódica da mamografia.

Tudo sobre o Câncer Feminino (Trilha de Conteúdo)

 Dados do SUS (Sistema Único de Saúde) afirmam que entre os anos de 2010 e 2016, o número de mamografias cresceu 37%, passando de 1,6 para 2,2 milhões no período analisado. Na faixa etária de maior necessidade (entre os 50 e 69 anos), esses números foram ainda mais expressivos, subindo de 854 mil para 1,4 milhões de exames realizados.

É importante ressaltar que a faixa etária dos 50 aos 69 anos é definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como público prioritário para a realização de exames preventivos. A orientação tem o endosso do Ministério da Saúde, baseada em estudos que comprovam maior eficácia do exame de mamografia nesta faixa de idade, onde ocorrem a maioria dos casos agressivos de câncer de mama.

 As campanhas anuais realizadas no mês de Outubro ficam cada vez mais eficientes, ajudando as mulheres a se recordarem dos exames de prevenção e da saúde das suas mamas.

 O Centro de Oncologia do ABC conta com a melhor equipe multidisciplinar da região do ABC, e trabalha o ano todo na prevenção e tratamento humanizado desta doença. A nossa equipe estará pronta para cuidar da sua saúde e esclarecer as dúvidas que tenha a respeito. Marque uma consulta e deixe que nossos profissionais façam todo o resto. Esperamos por você.

CEONABC promove caminhada com seus funcionários

Aconteceu na última semana a Caminhada do Centro de Oncologia do ABC. O evento foi organizado pela Dra. Mirella Torchia, nutricionista do CEONABC, como um incentivo aos funcionários para uma maior prática de atividades físicas, como uma forma de prevenir doenças e evitar o sedentarismo.

Acompanhados de um personal trainer, os participantes foram orientados a fazerem alongamentos antes e depois da caminhada. O percurso foi de 4 quilômetros, e a intenção do CEONABC é repetir a ação por mais vezes. O objetivo é continuar estimulando os funcionários a saírem de suas zonas de conforto e se mexerem mais.

As palestras nutricionais, também ministradas pela Dra. Mirella têm papel fundamental para a melhoria na saúde, que deve grande parte aos exercícios e alimentação regrada.

A caminhada contou com a presença de uma paciente, Maria Cristina Gomes Silvestre, que, curada do câncer de mama, se juntou ao time do Centro de Oncologia para combater o sedentarismo.

O CEONABC procura proporcionar qualidade de vida aos seus pacientes e funcionários. Para ficar por dentro de todas as novidades, siga-nos no Facebook e Instagram.

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