O que a imunoterapia tem a dizer sobre o tratamento de câncer?

Você já ouviu falar em imunoterapia? Ela foi eleita o maior avanço na luta contra tumores em 2017 pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica. O Centro de Oncologia do ABC já discutiu a respeito dos avanços no tratamento contra o câncer, e hoje fala um pouco mais a respeito desse tratamento que vem caindo nas graças dos especialistas.

Desde 2016 os tratamentos contra o câncer têm se revelado muito bem-sucedidos. Oito novas terapias foram aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration), além de 12 novas vertentes para tratamentos já estabelecidos.

Uma das mais animadoras é a chamada imunoterapia. Resumidamente, a imunoterapia consiste em medicamentos que não têm o câncer como foco direto, mas visam auxiliar nosso sistema imunológico a detectar um tumor e atacá-lo.

 

 

Como a imunoterapia age?

O câncer “paralisa” as células de defesa, ludibriando as defesas do corpo para que não percebam a doença como uma ameaça, permitindo sua evolução. As drogas imunoterápicas revertem essa realidade e provocam uma reação que combata o tumor. Várias espécies de câncer, como o câncer de bexiga; cabeça e pescoço; pulmão e rins, além de melanomas e linfomas, já são alvos da imunoterapia para tratamento.

As primeiras pesquisas sobre a imunoterapia datam de 1881, mais de um século atrás, utilizando bactérias para estimular as defesas do corpo a responderem a um tecido com câncer. Foi apenas quase 100 anos depois que a primeira medicação que se utilizava desse princípio foi aprovada.

Os remédios atuam hoje em dia principalmente como inibidores de pontos de verificação imunológica, que garantem que as células protetoras não sejam “desperdiçadas”, utilizadas só quando necessário, evitando inflamações e doenças autoimunes.

Mais de setenta atividades biológicas são mediadas por meio de linfócitos, monócitos e macrófagos. Eles podem ser classificados como fatores auxiliares, supressores e reguladores do crescimento e citotóxicos.

 Quando a imunoterapia é indicada?

A imunoterapia, por ainda encontrar-se em fase experimental, requer uma espera de resultados mais contundentes sobre sua eficiência e capacidade de aplicação. O imunomodulador BCG é mais indicado para melanoma maligno e câncer de bexiga.

A Interleucina-2 é aconselhada para tratamentos de sarcomas; carcinomas e cólon e reto; sarcoma de Kaposi e adenocarcinoma de pulmão.

O Interferon é recomendado para mieloma múltiplo; melanoma maligno; leucemia de células cabeludas; linfomas malignos e outros tipos de leucemia.

O Levamisole é indicado para carcinoma intestinal, enquanto o Corynebacterium parvum é indicado para câncer de pulmão.

O que se nota é que a cada dia as terapias sofrem revoluções e a vida dos pacientes oncológicos se torna mais fácil e com uma maior chance de sobrevivência. O CEONABC tem orgulho de ser referência no tratamento contra o câncer e conta com duas unidades equipadas com tecnologia de ponta e profissionais altamente capacitados.

 

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Tipos frequentes de Câncer em homens

CEONABC já falou a respeito da importância do Urologista na vida masculina e hoje discutiremos sobre os tipos frequentes de Câncer em homens.

Saiba como identificar e se prevenir dessas doenças!

 

Câncer de pele

O câncer de é o de maior incidência, não só entre homens, mas em mulheres também. Ele corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, porém com alta taxa de cura, desde que detectado precocemente.

Fique de olho em manchas na pele que coçam ou sangram; feridas que demoram mais de 1 mês para cicatrizar; pintas que mudam de cor, tamanho ou forma; sinais com diâmetro superior a 6mm. Constatado algum desses sintomas, consulte um médico com urgência.

Pessoas que têm mais contato direto com raios ultravioleta são, inevitavelmente, mais suscetíveis ao câncer de pele, bem como pessoas de pele muito clara, sensível ao sol ou com doenças cutâneas anteriores. É importante se proteger com filtro solar com fator de proteção 15 (no mínimo) e evitar se expor diretamente entre as 10h e 16h.

Câncer de próstata

No Brasil, é o segundo câncer mais comum entre os homens. Sua incidência é maior a partir dos 65 anos de idade, e se caracteriza por ter o seu início de forma silenciosa. Sintomas como fluxo urinário prejudicado e diminuição do controle urinário podem se confundir com o aumento benigno da próstata. Em fase avançada pode provocar até insuficiência renal ou infecção generalizada.

É indicada uma dieta equilibrada, com legumes; frutas; verduras, legumes, grãos integrais e alimentos com menor teor de gordura, mesmo que não seja uma total garantia de prevenção. Outros hábitos também podem ser incluídos na rotina, como diminuir a ingestão de bebidas alcóolicas, abolir o tabagismo e praticar atividades físicas.

 

Câncer de pulmão

Em 90% dos casos diagnosticados, este tipo de câncer deve-se ao fumo. Sua mortalidade é tão alta que, em países desenvolvidos, a média de sobrevivência fica entre 13%e 21% dos casos. É considerado uma das principais causas de mortes evitáveis.

Por mais que os fumantes já estejam acostumados com a tosse, em caso de câncer ela se torna mais recorrente e em horários diferentes, associada ao sangramento pelas vias respiratórias. Uma sequência de pneumonias também pode ser um indicativo da doença.

Um fumante tem até 30 vezes mais chance de desenvolver câncer de pulmão do que um não-fumante, e por isso a principal, forma de prevenção é cortar o cigarro da rotina. Viver em um ambiente com um ar mais limpo e menor poluição também é um aliado de peso. Também é necessário evitar o contato com alguns agentes químicos, como o asbesto; urânio; cádmio, arsênico; entre outros.

Câncer de testículo

O tumor de testículo, apesar de ser facilmente curado ao ser diagnosticado em fase inicial e apresentar baixo índice de mortalidade, é preocupante pois abrange homens entre os 15 até os 50 anos, uma grande faixa etária, e pode ser confundido com uma inflamação dos testículos e dos epidídimos.

Ele pode surgir devido a predisposições genéticas, lesões e a criptorquidia, que ocorre quando um dos testículos não se encontra no saco escrotal. Alteração do tamanho dos testículos; dor no abdômen inferior ou na virilha; sensação de peso no saco escrotal; líquido no escroto; nódulos duros e indolores; sangue na urina e dores em um ou em ambos os testículos podem ser sintomas de câncer, que precisam ser encaminhados ao especialista o quanto antes.

O autoexame é uma forma de se prevenir. Feito uma vez ao mês, de preferência após o banho, o homem deve observar de anormalidades de tamanho, sensibilidade ou densidade. Ele é feito identificando mudanças na pele do escroto e tocando cada testículo com as duas mãos. Posiciona-se o testículo entre os dedos indicador, médio e o polegar. Revirando o testículo entre os dedos não deve haver dor.

 

Câncer colorretal

O câncer colorretal está bastante ligado a hábitos de vida. Consumo elevado de carnes vermelhas processadas; baixa ingestão de frutas, legumes e verduras; sedentarismo e obesidade são fatores de risco para esse câncer, um dos tipos mais comuns.

Fique atento a sintomas como constipação intestinal ou diarreia sem motivo definido; anemia; fraqueza; cólica abdominal; sangramento pelas fezes; emagrecimento; dificuldade para defecar e mudança do hábito de evacuar.

O câncer colorretal pode ser evitado em grande parte ao adotar um estilo de vida mais saudável. Incluir fibras na dieta e praticar exercícios regularmente são uma ótima opção, além de, é claro, fazer um acompanhamento médico com exames de rotina inclusos.

 

O Centro de Oncologia do ABC apoia as campanhas de conscientização e prevenção do câncer, e é referência em tratamento oncológico. Estamos à disposição de nossos pacientes com profissionais renomados e em atualizações constantes. Também possuímos infraestrutura diferenciada, moderna e atendimento humanizado. Tudo para melhorar a experiência de todos os pacientes.

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Os avanços no tratamento oncológico

avanços no tratamento oncológico

Você sabia que a expectativa de vida do brasileiro aumentou quase 30 anos da década de 1950 para os dias de hoje? A medicina tem avanços a cada dia. Assim como a indústria, política e outros setores, também passa por momentos determinantes que revolucionam o cenário. Dessa forma, é muito bom saber que podemos estar perto de um desses momentos.

A cirurgia vem sendo cada vez menos agressiva. A intervenção robótica, por exemplo, garante menos sangramento, dor e a necessidade de analgésicos. Tudo isso além de um menor tempo de recuperação pós-operatória.

Mas o que realmente vai transformar os paradigmas e se tornar um ponto de virada na história?

 

REVOLUÇÕES NO TRATAMENTO

Depois de mais de uma década de estudos genômicos dos cânceres, avanços vêm surgindo. Novos tipos de remédios vêm ganhando espaço com o futuro da oncologia. Segundo a revista Science, eles prometem ser mais aceitos pelo organismo em relação à quimioterapia, além de mais eficientes, aumentando as chances de cura.

Com o uso dessas drogas, a probabilidade de um tratamento quimioterápico mais leve é bem maior. Isto é, quando ele for necessário.

COMO FUNCIONA

Um dos sistemas que pode se tornar a raiz das drogas inteligentes é a epigenética. Conforme envelhecemos, é de praxe que genes sejam alterados ou “desligados”. Isso pode causar vários tipos de câncer. Os reguladores epigenéticos reabilitam essas alterações e acabam com a doença.

Outra droga apresentada pela revista é capaz de atacar a família de genes RAS. Todos temos esses genes, que podem sofrer mutações, podendo gerar o câncer de tireoide e pâncreas, por exemplo, um dos mais complicados de se tratar e que recentemente levou o apresentador Marcelo Rezende a falecer. Com o tratamento mais efetivo de cânceres difíceis de cuidar, a mortalidade pode ser reduzida de forma bastante significativa.

Os inibidores da enzima polimerase (PARP-1) têm o papel de diminuir a chance de células abaladas pelo câncer se fortaleceram e criarem resistência contra a quimio, da mesma forma que os antibióticos se tornam ineficientes com algumas bactérias.

Isso já está sendo usado no tratamento de câncer de ovário. Mas as pesquisas acreditam que esse método pode ser usado em outros tipos de câncer.

 

AVANÇOS SEM ESQUECER DO QUE JÁ É REALIDADE

Vale lembrar que a medicina personalizada e multidisciplinar também é importantíssima. Isso se dá pela análise do perfil biológico do tumor e identificação das alterações genômicas. Esses fatores podem ter implicação na terapia que será empregada.

A abordagem conta com o diagnóstico anatomopatológico, biologia molecular, acompanhamento psicológico, nutricional, fonoaudiológico, etc.

O atendimento humanizado é também se tornou fator fundamental no tratamento, e deve ser trabalhado em todos os centros de oncologia, por toda a equipe envolvida com o paciente. Ele precisa se sentir respeitado e compreendido, além de contar com a total transparência e sinceridade da equipe que o acompanha.

O CEONABC conta com um staff altamente treinado e competente em suas unidades em Santo André e São Caetano. Estamos prontos para receber nossos pacientes e tratá-los da melhor forma possível. Agende uma visita e venha nos conhecer.

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A importância do Urologista na vida dos homens

O urologista é conhecido por ser o médico responsável pela saúde do homem, mas você sabia que ele é muito mais do que isso? O CEONABC já comentou sobre como a mamografia é fundamental para prevenir o câncer de mama. Hoje abordaremos a importância de outra área na saúde de todas as pessoas.

O Urologista é o encarregado de cuidar de todo o aparelho urinário, atendendo também mulheres e crianças. As mulheres costumam ter uma incidência bem superior aos homens quando nos referimos à infecção urinária e cistite. A enurese noturna, popularmente conhecida como “xixi na cama”, que é considerada uma patologia, atinge as crianças. Outras condições como a fimose, tumor de Wilms e criptorquidia (a falta de um dos testículos) são da alçada do Urologista.

Mas, sem dúvida, os homens são os que mais precisam desse especialista. Doenças como câncer de próstata (bem como sua hiperplasia benigna); câncer no pênis e testículos; tumores renais, de vesícula e bexiga; disfunção erétil; ejaculação precoce; DST’s em geral e outras estão na alcunha do médico urologista. Compete a ele também ajudar o homem a compreender suas fisiologias. Dessa forma ele tira inseguranças e aliviar preocupações que muitas vezes estão apenas no campo psicológico.

 

UROLOGISTA SEM TABUS

 

É fato que ainda existe uma certa resistência do homem em ir ao urologista. Dados do Ministério da Saúde mostram que para cada oito consultas ginecológicas acontece apenas uma urológica. A tendência de consultar o médico apenas quando nos sentimos mal ou identificamos algum sintoma estranho deve ser abandonada. A prevenção é sempre o melhor remédio.

Na faixa dos 15 a 35 anos, a maior preocupação é com o câncer de testículo e as doenças sexualmente transmissíveis. Isso ocorre devido à maior atividade sexual nessa fase da vida. Após os 40 anos o foco são os problemas relacionados à próstata.

O maior alvo de preconceitos é o exame de toque retal. Porém ele é indolor e com a duração máxima de 10 segundos. Avaliando tamanho e consistência da próstata, é imprescindível para investigar se há nódulos ou áreas suspeitas de câncer. Deve ser feito a partir dos 40 anos de idade, faixa etária na qual o câncer tem sua maior incidência na vida masculina.

DESMISTIFICANDO OS EXAMES

O exame de toque deve ser associado a outros exames laboratoriais, como o hemograma, glicemia, creatinina, PSA total e parcial e exames de imagem. Juntos, a eficiência no combate de doenças é muito mais efetivo.

O Novembro Azul mais uma vez serviu para conscientizar e abrir os olhos da população masculina para os cuidados em relação ao câncer de próstata. O Centro de Oncologia do ABC apoia os movimentos e campanhas que tenham a saúde como meta e é referência no tratamento oncológico. Estamos prontos para atendê-lo e tratá-lo de forma humanizada e com profissionais da mais ata qualificação.

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CEONABC marca presença em congresso no Rio de Janeiro

O Centro de Oncologia do ABC figura em diversos eventos sobre oncologia. Dessa vez tivemos a oportunidade de participar do XX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica em outubro. No evento, que aconteceu no Rio de Janeiro, foram discutidas as últimas novidades no tratamento cirúrgico do câncer. O congresso contou com a presença de especialistas de renomados centros oncológicos europeus e americanos.

O Dr. Fernando Perrotta, um dos representantes do CEONABC no evento, faz uma reflexão de que cada vez mais fica claro a necessidade de uma total integração entre os três pilares da oncologia que são a oncologia clínica, cirurgia oncológica e radioterapia.

Dessa forma, segundo ele, é possível alcançar os melhores resultados, possibilitando o melhor tratamento e aumentando ainda mais as taxas de cura. Nessa direção, pela primeira vez ocorreu simultaneamente o congresso dessas três especialidades médicas, sendo o evento denominado “I Semana Brasileira da Oncologia”.

“Além de ser um dos maiores eventos sobre o tema na América do Sul, é uma consagração do Brasil em uma direção a ser seguida, com o objetivo maior de oferecer o que de melhor pode ser feito a cada um de nossos pacientes”.

Orgulho

O CEONABC fica honrado em marcar presença nos mais importantes eventos sobre oncologia ao redor do Brasil e do mundo. Sabemos o quão difícil é enfrentar um diagnóstico de câncer. É extremamente necessário um pensamento otimista, com a vontade de vencer acima de tudo; o apoio familiar e uma equipe especializada que acompanhará o paciente nas mais diversas frentes. Além de, é claro, a equipe de oncologia, é fundamental ser assistido por um psicólogo, nutricionista.

Nossos profissionais são altamente capacitados e estamos prontos para atender todos os pacientes de forma qualificada e humanizada.

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Brasil é um dos líderes em câncer de cabeça e pescoço

O câncer de cabeça e pescoço é um problema grave e atinge muitas pessoas ao redor do mundo. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), foram registrados mais de 15 mil novos casos de câncer na cavidade oral e cerca de 7 mil casos de câncer de laringe em 2016.

Conversamos com o Dr. Leandro Matos, médico cirurgião de cabeça e pescoço do Centro de Oncologia do ABC. Ele falou um pouco mais sobre a doença em si, tratamentos e prevenções.

Existem sinais de alerta quanto à suspeita de câncer de cabeça e pescoço. Entre eles úlceras orais que não cicatrizam após 21 dias, ou rouquidão persistente pelo mesmo período. O especialista informa que isso é devido ao fato do câncer da boca e da laringe, serem os mais frequentes.

Existem múltiplas opções de tratamento que podem ser empregadas, combinadas ou isoladamente. Elas envolvem cirurgia, quimioterapia e radioterapia. São tumores que, caso diagnosticados precocemente, têm grande chance de cura. Porém, em casos avançados, essas taxas podem ser muito baixas.

Prevenção é essencial

O Dr. Leandro alerta que, sobre o câncer de boca, o tabagismo é o principal fator de risco. Mas o uso abusivo de álcool e infecção pelo papiloma vírus humano (HPV), adquirido por relação sexual desprotegida, também podem contribuir para a aparição da doença.

O Brasil, infelizmente, ainda é um país com grande incidência da doença. Os cânceres de cabeça e pescoço, quando agrupados, representam o segundo tipo mais frequente de câncer nos homens brasileiros. Os casos são mais altos nos países com baixos níveis socioeconômicos, com altas taxas de tabagismo e abuso do álcool.

Antes de qualquer revolução no tratamento desse tipo de câncer, é muito importante que o foco seja a prevenção, ou seja, parar de fumar e de beber são os passos mais importantes para diminuir as chances de adquirir a doença. Lembrando que o uso de camisinha nas relações sexuais é fundamental para se proteger contra uma DST (Doença Sexualmente Transmitível).

O apoio multiprofissional para sucesso no tratamento do câncer

Segundo o médico, o atendimento humanizado é de suma importância e faz a diferença para os portadores da doença. “Esses pacientes necessitam de um apoio multiprofissional que envolve cirurgião, oncologista, psicologia, nutrição, cuidados de enfermagem e muito apoio da família”, comenta Matos.

O CEONABC é referência em diagnóstico e tratamento do câncer, e nosso corpo clínico conta com especialistas de diversas áreas. Estamos sempre prontos para atender todos os pacientes da melhor forma, além de marcarmos presença nos maiores eventos em Oncologia. Pelo Brasil e pelo mundo, estamos sempre buscando a atualização e aprendizado.

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Câncer de Pâncreas – Por que não abandonar o tratamento?

No último Sábado, dia 16 de setembro, faleceu o apresentador e jornalista Marcelo Rezende, da Rede Record. Ele morreu devido a um câncer de pâncreas que se espalhou para o fígado.

Durante o decorrer da doença, muito se falou sobre sua desistência do tratamento por quimioterapia. Na reta final, Marcelo estava entregue exclusivamente à fé, abrindo mão dos tratamentos tradicionais. No entanto, por mais que a fé seja essencial para qualquer paciente com câncer, a manutenção do acompanhamento médico e dos tratamentos tradicionais continua sendo de extrema importância.

TRATAMENTO FORTE E ALTERNATIVAS

A quimioterapia é algo bastante agressivo e debilitante, com um intervalo de 3 semanas para cada ciclo de tratamento. Após uma sessão, no entanto, o jornalista interrompeu o processo e procurou terapias alternativas.

Divulgada pelo cardiologista, nutricionista e autor Lair Ribeiro, Marcelo Rezende começou a seguir a dieta cetogênica, totalmente sem carboidratos. Segundo Lair, as células cancerígenas se alimentam de açúcar apenas, e, ao cortar a substância, essas células morreriam.

A GRAVIDADE DA DOENÇA E POR QUE NÃO DESISTIR

Interromper o tratamento quimioterápico faz com que a doença avance mais rapidamente. Por isso, não é indicado desistir após seu início. Mesmo que seguisse firme com a terapia tradicional, Marcelo enfrentaria uma batalha difícil contra o câncer.

 No caso do câncer de pâncreas, o diagnóstico precoce muitas vezes não acontece, devido à falta de sintomas expressivos nas fases iniciais da doença. Por ocorrer em um órgão de difícil localização, é possível realizar sua confirmação por exames de sangue e imagem, mas apenas uma biópsia poderá determinar a gravidade do tumor.

 Alguns sintomas de câncer de pâncreas podem se caracterizar pela icterícia (coloração amarelada na pele e nos olhos), dores nas costas e abdômen, emagrecimento repentino e diabetes, que pode surgir sem prévio aviso. O hábito do fumo, consumo excessivo de álcool e má alimentação são fatores de risco para o surgimento da doença.

De acordo com o Dr. Daniel Cubero, Diretor Clínico do Centro de Oncologia do ABC (CEONABC) e Professor Assistente da Disciplina de Oncologia e Hematologia da Faculdade de Medicina do ABC, ao não receberem as substâncias da quimio, as células voltam a se replicar rapidamente, indo para outros órgãos que ainda não estavam acometidos.

 O CEONABC é referência no tratamento contra o câncer. Possui instalações modernas e bem equipadas em suas unidades, além de profissionais altamente capacitados para atender e tratar de forma humanizada todos os seus pacientes.

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CEONABC MARCA PRESENÇA NO PROSTATE CANCER FORUM

A Dra. Camila Guerra, oncologista clínica do CEONABC, compareceu na sétima edição do Prostate Cancer Forum. O simpósio aconteceu no Rio de Janeiro, com seu início em 19 de agosto.

O evento reuniu profissionais de oncologia e urologia, com palestras significativas de especialistas renomados internacionalmente. Foram discutidas as últimas mudanças no tratamento do câncer apresentadas no último congresso americano de oncologia clínica.

Sobre o câncer de próstata

A neoplasia de próstata é uma das mais comum entre os homens, juntamente com o câncer de pele, pulmão e o câncer colorretal.  A estimativa para novas incidências em 2016 e 2017 é superior a 60 mil.

Vale lembrar que o câncer de próstata figura entre as principais causas de morte pela doença em homens. Com uma boa prevenção, através de acompanhamento médico e exames regulares, a chance de cura é alta. Tudo isso aliado a um diagnóstico precoce.

O CEONABC continua marcando presença nos eventos mais importantes que visam discutir novas tendências, métodos e alternativas relevantes em oncologia. Com profissionais altamente capacitados e em constante desenvolvimento, os pacientes podem contar com um tratamento humanizado e infraestrutura de ponta para atendê-los nesse processo delicado.

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DIA DO NUTRICIONISTA- CEONABC ENTREVISTA DRA. MIRELLA TORCHIA

Nós já te contamos aqui como o acompanhamento nutricional é essencial no tratamento oncológico. No Dia do Nutricionista, entrevistamos a Dra. Mirella Torchia, do CEONABC, que reforça a importância deste trabalho com detalhes e dicas sobre a especialidade.

A nutrição vem agregar o trabalho multiprofissional da equipe oncológica, normalmente constituída por médico, enfermeiro, farmacêutico, psicólogo e nutricionista. Tudo isso para buscar minimizar os sintomas e ajudar a melhora da qualidade de vida e do tratamento do paciente com câncer.

Por que a nutrição é necessária?

 

De acordo com Mirella, a evolução da doença faz com que o indivíduo reduza a ingestão alimentar por conta dos efeitos colaterais causados pelas medicações e alterações fisiológicas. Essas alterações promovem o retardo do esvaziamento gástrico e redução do apetite, ou problemas de absorção, gerando incômodo e isolamento social.

“O Trabalho do Nutricionista em cuidados paliativos ajuda a minimizar o desconforto causado pela alimentação, prioriza o prazer pela ingestão alimentar e favorece a socialização entre pacientes e familiares durante as refeições”, afirma.

A dor é o sintoma que exerce grande impacto sobre a qualidade de vida, influenciando humor, mobilidade, sono, etc. Outros sintomas como anorexia, depressão, ansiedade, constipação, disfagia, dispneia e astenia igualmente acometem o paciente, afetando as relações sociais e profissionais. Por este motivo, o controle dos sintomas possibilita que o sujeito possa realizar o que tem vontade, proporcionando uma finitude digna e com sofrimento reduzido.

As causas da perda de apetite e dificuldade de alimentação podem ser muitas. Entre elas, a Dra. cita alterações hormonais e metabólicas causadas pelo tumor, pela quimioterapia e/ou radioterapia. A dor ao deglutir, causando feridas, mucosite e outros sintomas como náuseas e vômitos, também contribuem para a alimentação deficiente.

Soluções possíveis

Os suplementos nutricionais são outro ponto abordado por Mirella. “Eles podem ser em pó ou em sua forma líquida”, explica. “Infelizmente são caros e pouco acessíveis, não sendo vendidos em qualquer lugar”. A nutricionista do CEONABC lembra que os hipercalóricos e hiperproteicos são os mais utilizados, pois o paciente perde grande quantidade de massa magra e peso. A nutrição enteral (NE) também pode ser feita por meio de sonda nasogástrica ou percutânea.

A Dra. Torchia explana que algumas dietas podem ser orientadas para minimizar os efeitos colaterais do tratamento, como a sem resíduos. Nela são retirados os grãos. “Existe também a dieta laxativa ou obstipante, que prioriza chás e frutas cozidas ou assadas, sem casca”, comenta. “Em alguns casos retira-se a lactose”.

Conselhos da Nutricionista

Ela ainda dá dicas para a melhora do paladar. “O uso de temperos naturais como o orégano, cúrcuma e manjericão ajuda a dar sabor à comida. O limão na sua forma de sorvete auxilia a aceitação alimentar”. Mirella complementa que alimentos azedos são ótimos para estimular a produção de saliva.

Segundo Mirella, a má alimentação ao longo do tempo, com o consumo de processados e industrializados pode influenciar no surgimento de um câncer. “Dietas com grandes quantidades de farinha branca, açúcar e pobres em vitaminas também são um fator de risco”.

O CEONABC é referência no tratamento contra o câncer. Temos profissionais altamente capacitados e em constante atualização. Nosso corpo clínico preza pelo atendimento humanizado e busca, através de participações em estudos, pesquisas e simpósios, as melhores alternativas em oncologia.

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CEONABC PARTICIPA DE TREINAMENTO EM PESQUISA CLÍNICA

A Dra. Claudia Sette, atuante em Oncologia Clínica do CEONABC, marcou presença em treinamento de pesquisa clínica. O evento foi realizado nos dias 16 e 17 de agosto em Buenos Aires, na Argentina.

As pesquisas clínicas consistem em testes com humanos. Eles têm a finalidade de definir um critério de segurança e eficiência de novas drogas. Isso é fundamental para o desenvolvimento de novas formas de cura, tratamentos e terapias alternativas. As pesquisas normalmente são dividas em etapas, dependendo do número de voluntários e o objetivo de cada fase.

O Centro de Oncologia do ABC preza pela constante atualização dos métodos de tratamento contra o câncer e outros problemas relacionados à doença. Seus profissionais participam de todos os processos que têm o avanço da medicina como meta.

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